quarta-feira, 24 de maio de 2017

O pulso ainda pulsa

"Se eu pudesse, arrancaria o 'coração' e deixaria ele em cima da mesa, lá, sozinho, pulando até morrer, até cansar de bater desnecessariamente por quem não deve... Mesmo sabendo que eu estaria correndo o risco de que acabasse sobrevivendo sem minha permissão... E voltasse a bater outras e novas vezes."



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terça-feira, 9 de maio de 2017

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O texto abaixo foi uma resposta que dei, há algum tempo, em um blog amigo. 
Ficou tão completo em si - e naquilo que não mudou - que resolvi postá-lo. Com algumas pequenas anotações e correções.


Nunca tive nenhuma segurança ao garantir minha inteireza, no decorrer de minha história. Sempre me vi retalhos.
Retalhos de outros que, por minha fragilidade e ingenuidade, foram se acumulando em pilhas de sentimentos confusos e desconexos...
Tenho esse defeito: quando me apaixono, corro riscos. E neles está minha capacidade (cega) de acreditar que o outro pode vir a querer o meu “bem” - gratuitamente. Mas nem sempre é assim. Aliás, nunca. No abrir as portas do coração ao alheio alguns enxergam uma possibilidade de eliminar as “sobras” daquilo que não foi aprendido em outras lições.
Nessa, vou ficando omissa a mim mesma e já não sei se sou quem deveria ser. Torno-me alguém sem somas ou novas interrogações... Alguém que já não consegue visualizar o futuro de um (novo) bem querer -  que me aceite em falhas e frangalhos, num espaço interno tão cheio de “negativos”.
E eu? “Menos um” ou até “menos de mim em mim”... 
Nada.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Utopia

Suas mãos nas minhas. Desejo simples, mas, igualmente, impossível.
Nem exigiria doces beijos, se um toque seu no meu rosto tivesse a cor dos meus sonhos.
Gracejo meu, tolice. Se me visse, hoje, nem “bom dia” me daria...
Você? Nem me saberia.

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