domingo, 24 de setembro de 2017

Cavalgando

Procurando a liberdade - em mim.
Assim, sempre uma forma de ganhar novos caminhos, novos rumos.
Nem sempre possível, mas sempre sonhado.
E, se eu, um dia, conseguir,
posso cavalgar pra fora de todos os entulhos cravados na alma....


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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Negligência

Bati à porta.
Quando abriu, sorri envergonhada e, ligeiramente, estiquei o braço, entregando  uma semente – que ele recebeu em sua mão esquerda.
Não me encarou e, ainda meio desconfiado, deu um passo para trás.
Sai e senti quando a porta fechou.
Trancou!
E senti, no fundo d’alma, quando, com desdém, meu pedaço de esperança foi atirado pela janela...

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quarta-feira, 24 de maio de 2017

O pulso ainda pulsa

"Se eu pudesse, arrancaria o 'coração' e deixaria ele em cima da mesa, lá, sozinho, pulando até morrer, até cansar de bater desnecessariamente por quem não deve... Mesmo sabendo que eu estaria correndo o risco de que acabasse sobrevivendo sem minha permissão... E voltasse a bater outras e novas vezes."



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terça-feira, 9 de maio de 2017

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O texto abaixo foi uma resposta que dei, há algum tempo, em um blog amigo. 
Ficou tão completo em si - e naquilo que não mudou - que resolvi postá-lo. Com algumas pequenas anotações e correções.


Nunca tive nenhuma segurança ao garantir minha inteireza, no decorrer de minha história. Sempre me vi retalhos.
Retalhos de outros que, por minha fragilidade e ingenuidade, foram se acumulando em pilhas de sentimentos confusos e desconexos...
Tenho esse defeito: quando me apaixono, corro riscos. E neles está minha capacidade (cega) de acreditar que o outro pode vir a querer o meu “bem” - gratuitamente. Mas nem sempre é assim. Aliás, nunca. No abrir as portas do coração ao alheio alguns enxergam uma possibilidade de eliminar as “sobras” daquilo que não foi aprendido em outras lições.
Nessa, vou ficando omissa a mim mesma e já não sei se sou quem deveria ser. Torno-me alguém sem somas ou novas interrogações... Alguém que já não consegue visualizar o futuro de um (novo) bem querer -  que me aceite em falhas e frangalhos, num espaço interno tão cheio de “negativos”.
E eu? “Menos um” ou até “menos de mim em mim”... 
Nada.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Utopia

Suas mãos nas minhas. Desejo simples, mas, igualmente, impossível.
Nem exigiria doces beijos, se um toque seu no meu rosto tivesse a cor dos meus sonhos.
Gracejo meu, tolice. Se me visse, hoje, nem “bom dia” me daria...
Você? Nem me saberia.

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