O texto abaixo foi uma resposta que dei, há
algum tempo, em um blog amigo.
Ficou tão completo em si - e naquilo que não
mudou - que resolvi postá-lo. Com algumas pequenas anotações e correções.
Nunca
tive nenhuma segurança ao garantir minha inteireza, no decorrer de minha
história. Sempre me vi retalhos.
Retalhos
de outros que, por minha fragilidade e ingenuidade, foram se acumulando em pilhas
de sentimentos confusos e desconexos...
Tenho
esse defeito: quando me apaixono, corro riscos. E neles está minha capacidade
(cega) de acreditar que o outro pode vir a querer o meu “bem” - gratuitamente.
Mas nem sempre é assim. Aliás, nunca. No abrir as portas do coração ao alheio
alguns enxergam uma possibilidade de eliminar as “sobras” daquilo que não foi
aprendido em outras lições.
Nessa,
vou ficando omissa a mim mesma e já não sei se sou quem deveria ser. Torno-me alguém
sem somas ou novas interrogações... Alguém que já não consegue visualizar o
futuro de um (novo) bem querer - que me
aceite em falhas e frangalhos, num espaço interno tão cheio de “negativos”.
E eu?
“Menos um” ou até “menos de mim em mim”...
Nada.
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