terça-feira, 9 de maio de 2017

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O texto abaixo foi uma resposta que dei, há algum tempo, em um blog amigo. 
Ficou tão completo em si - e naquilo que não mudou - que resolvi postá-lo. Com algumas pequenas anotações e correções.


Nunca tive nenhuma segurança ao garantir minha inteireza, no decorrer de minha história. Sempre me vi retalhos.
Retalhos de outros que, por minha fragilidade e ingenuidade, foram se acumulando em pilhas de sentimentos confusos e desconexos...
Tenho esse defeito: quando me apaixono, corro riscos. E neles está minha capacidade (cega) de acreditar que o outro pode vir a querer o meu “bem” - gratuitamente. Mas nem sempre é assim. Aliás, nunca. No abrir as portas do coração ao alheio alguns enxergam uma possibilidade de eliminar as “sobras” daquilo que não foi aprendido em outras lições.
Nessa, vou ficando omissa a mim mesma e já não sei se sou quem deveria ser. Torno-me alguém sem somas ou novas interrogações... Alguém que já não consegue visualizar o futuro de um (novo) bem querer -  que me aceite em falhas e frangalhos, num espaço interno tão cheio de “negativos”.
E eu? “Menos um” ou até “menos de mim em mim”... 
Nada.


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