E foi quando
deixou partir,
Que
decidiu voltar.
Os
olhos e cabelos negros que antes reinavam
Em
ventos de pensamentos
Nada
mais significavam.
O amigo-irmão
que desejava ter por perto
Sentiu-se
no direito de ser “ninguém”
Quando (ela)
mais precisava.
E nas
viravoltas que a vida dá
Ele
olhou para trás
E sentiu
saudades do carinho oferecido
Mas omitido
pela unilateralidade do sentimento.
Sentiu
falta,
E se arrependeu...
Era
meia-noite:
Muito tarde
para voltar atrás.
Os
abraços já não eram,
Outros
já os tinham feito superar
A
espera de outrora.
Tempos
que não voltam,
Sentimentos
que não permeiam.
Justiça?
Talvez,
quem saberia?
Pra ela
Tanto
fazia...
É quando decidimos partir que sentem nossa falta. Quando a atenção unilateral cansa e faz desistir de ofertar o que até então foram presenteados carinho em um sentimento sem cobranças. A não valorização dos gestos de atenção e carinho o fez lembrar que passou-se o tempo. E deixando de lado o que nunca foi dado ou ofertado ao amigo-irmão. Se for justiça, com certeza não é quem ofertou por tanto tempo e de boa vontade que a está fazendo. Mas talvez a justiça do tempo, muitas vezes implacável quando deixamos para depois o que deveríamos ter feito ontem. Lindíssimo texto !
ResponderExcluirO tempo faz os ajustes necessários à nossa evolução, inclusive quando temos que nos afastar daquele que não nos dá o devido valor. Deixamos de "gostar" qse sem perceber. Só passa.
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