Pegou o
papel e começou em dobraduras.
A cada
novo formato, uma nova esperança.
Errou
aqui, acertou acolá.
Zangou,
jogou de lado. “Não consigo!”
Passou
um tempo, até olhar sem querer...
E
querendo refez os passos
De onde
tinha empacado.
Mais
dobras, mais caretas. Poucos sorrisos.
Ao
terminar, encheu o peito de ar.
Correu
até o rio, o mais rápido que conseguiu.
Colocou
o barquinho n’água e empurrou.
Dois
passos para trás e quase gargalhou...
Mas pouco
durou: desmanchou.
Tal quais
antigos sonhos...
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