Tenho
imensa admiração por cenários com ruínas.
Tais
visões me remontam histórias que gostaria ter experimentado um dia. E talvez
até tenham feito parte de meu enredo eterno, caso as crenças que em mim habitam
façam algum sentido...
Questiono-me
se as cicatrizes de tudo o que precisa ser restaurado em mim possuem tal
beleza ou se apenas apontam, cada dia mais, falhas e absurdos que me fazem ser
quem sou.
Esse
meu fascínio pode revelar mais que apenas um entusiasmo visual, pois sinto uma
vontade enorme de reviver cada uma das narrativas – de pessoas e lugares – contidos
naquele espetáculo congelado pelo tempo. Tento esquecer, ao menos por uns
instantes, a fábula que compõe minha existência.
Não
compreendo...
Apenas acabo exaltando, mesmo sem querer e perceber, a insignificância
que existe no meu ser e que o Alto, nem sempre, permite conhecer...
Parabéns poetisa, como é linda essa analogia que foi feita entre as ruínas materiais e as ruínas da alma.Vc sempre com uma sensibilidade extraordinária.
ResponderExcluirRuínas em fase de restauração - e, quase sempre, muito necessárias!
ExcluirObrigada, Telina!!
As ruínas muitas vezes levam-nos a enxergar o passado e poder fazer diferente o futuro. Acredito ser um dom, colocar-se diante do que um dia teve forma, hoje apenas resta a base, base sólida, onde tudo se reconstrói e pode recomeçar. Adoro ler o que escreve !
ResponderExcluirMeu fascínio é inexplicável!
ExcluirComo vc mesma falou: a base sólida foi terreno para muitas histórias num passado desconhecido aos olhos de hoje.
Tento ler tais enredos no que ficou!