A cada
dia, sei menos de mim.
Esforço-me
para compreender pensamentos tão dúbios e cheios de ranhuras.
Tenho
procurado a evolução pessoal, porém percebo que a cada passo, surpreendo-me
dando outros dois para trás.
Já não
carrego em mim a necessidade de sorrisos plenos e constantes; compreendi que a
seriedade é um modo de fazer-me compenetrada no que, aos meus olhos, pode
parecer banal ou sem vida.
O
equilíbrio é lei. O problema é que tenho sentido que minha “balança” não tem
sido muito justa. Análises e julgamentos do que desconheço tomam conta e me
desestabilizam. Não quero! Busco sensatez e tranquilidade, mas os lixos que
carrego – de experiências errôneas – deixam minha alma fosca. E frequentemente
me pego varrendo histórias para debaixo do tapete, acumulando feridas e
solidões.
Complicado?
Sim, pois insisto, pouco tempo depois, em reorganizar o lugar e as tais
“autoanálises”.
O
impasse vai sujando e limpando, limpando e sujando, enquanto peço aos céus a
clareza de que tão bem careço frente ao mundo que me cerca. E dentro das cercas
que a alma insiste em manter, ferindo as mãos com arames farpados diante de
toques (mesmo aparentemente leves!) da (auto)acusação que nunca finda.
Boa noite, parabéns pelo blog. Vou adorar ler cada postagem. Está que acabei de ler, toca profundamente a cada um que a ler, em algum momento vai se identificar.
ResponderExcluirBoa noite! Espero que possamos nos comunicar e compartilhar pensamentos! E, se forem diferentes, que sempre tenhamos a certeza de que o que importa é acrescentar ideias e visualizar novas possibilidades de crescimento em novos pontos de vista! Volte sempre!
ExcluirEm fim!
ResponderExcluirJá era tempo...
Parabéns...
Que seu voo seja pleno e busque novos horizontes. 👏👏👏
Meus voos são (ainda) muito baixos... mas tenho fé de que o céu possa ser o meu limite. Uma questão de tempo? Pode ser! Vamos aguardar!
ExcluirObrigada pelo apoio e incentivo!
VC precisa se perdoar das escolhas erradas que fez e das histórias que te machucou. Deixe as feridas cicatrizarem em seu peito e só assim poderá seguir em frente.
ResponderExcluirO passado sempre me perseguiu, Telina. É algo que faz parte da minha alma, do meu modo de ser. Sou nostálgica. Porém, ao mesmo tempo que tenho saudades de muitas coisas, tenho a vontade de mudar muita coisa, muitas escolhas, muitos caminhos... Mas não posso... E o que me deixa mais triste, é que continuo fazendo escolhas erradas. As cicatrizes antigas vão se fechando, e outras vão se abrindo. Não tem a ver com o outro; está em mim. Uma característica? Pode ser. Mas pode ter sido uma moldagem que foi sendo criada no decorrer do meu caminho.
ExcluirSeguir em frente é meta.
Reclamo aqui, resmungo aqui... e no final, acabo entendendo que tudo o que foi tropeço, alterou quem eu era.
Agora, vamos lá.
Abraçada ao que passou, mas de mãos dadas com o presente!
Menina VC me representa, sou assim, VC me descreveu. Essa é nossa vida, e pra completar me sinto culpada por cada escolha ou fato que não deu certo comigo e com os que amo.
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